Produções

Estela Scheinvar

Estela Scheinvar

Projetos

ESTADO DE DIREITO E JUDICIALIZAÇÃO DA VIDA
atravessamentos entre as práticas do conselho tutelar e da escola

No fim do século XX o Brasil enfrenta a ditadura militar instalada em 1964 e define como diretriz de gestão da política pública na Constituição Federal de1988 a democracia participativa. Nesse contexto é proposto no Estatuto da Criança e do Adolescente a criação de conselhos tutelares assumidos pela sociedade civil para desjudicializar as práticas de assistência. Na lei, maior instrumento do Estado de Direito, depositam-se as esperanças de transformação. No cotidiano, de acordo com pesquisas que venho realizando desde 1997 orientadas a estudar as práticas de garantia de direitos por meio da relação entre os conselhos da área da criança e do adolescente e a escola, não se constata maior alteração das desigualdades sociais e da arbitrariedade institucional. Tornar cada cidadão um vigilante do direito tem produzido relações de ameaça sustentadas no julgamento sistemático entre as pessoas. Todos nos tornamos juízes; todos julgamos e punimos ou pedimos a pena; acreditamos na pena. A judicialização das relações cotidianas é o objeto central de estudo deste projeto e seu campo empírico de análise é o atravessamento entre o conselho tutelar e a escola. Autores como Foucault, Passetti, Coimbra, Nascimento, Malaguti, entre outros, contribuem a entender que o liberalismo busca na lei a possibilidade de regular as relações sociais, afirmando a lógica penal, própria ao Estado de Direito. Colocar em análise a judicialização das práticas no contexto da sociedade liberal, sobretudo em sua versão neoliberal, é um desafio construído com as ferramentas da análise institucional que opera a prática de pesquisa por meio de dispositivos de intervenção nos equipamentos sociais estudados. As trocas e intercâmbios têm sido e propõem-se a se manter tanto ao lado de pesquisadores nacionais e internacionais com os que dialogamos articulando nossas pesquisas e experiências de intervenção, quanto ao lado dos coletivos cujas práticas são colocadas em estudo.

 

Textos

  • Os direitos da criança e do adolescente: o caminho da judicialização. Universidade e Sociedade (Brasília). ,v.50, p.72 - 81,2012.
  • http://portal.andes.org.br/imprensa/publicacoes/imp-pub-1235501438.pdf
  • SCHEINVAR, E., Lemos, Flávia Cristina Silveira, NASCIMENTO, Maria Lívia Do
    a unesco e algumas de suas práticas reducionistas e criminalizadoras orientadas à família pobre In: Transversalizando no ensino, na pesquisa e na extensão ed.CURITIBA : Editora CRV, 2012.
  • SCHEINVAR, E. Conselho, escola e práticas inventivas: pensando a gestão no dia a dia In: DIAS, ROSIMERI. Formação inventiva de
    professores. Rio de Janeiro : Lamparina, 2012.
  • SCHEINVAR, E. Produzir In: Pesquisar na diferença: um abecedário.1 ed.Porto Alegre : Sulina, 2012, v.1, p. 195-198.
  • SCHEINVAR, E., COIMBRA, Cecilia Maria Bouças
    Subjetividades punitivo-penais In: Loïc Wacquant e a questão penal no capitalismo neoliberal.1a ed.Rio de Janeiro : Revan, 2012, p. 59-68.
  • SCHEINVAR, E. Biopolítica e judicialização das práticas de direitos: conselhos tutelares em análise In: Foucault:filosofia e política.1a. ed.Belo Horizonte : Autêntica, 2011, p. 143-152.
  • SCHEINVAR, E. CONSELHO TUTELAR E PRÁTICAS DE ASSISTÊNCIANO CONTEXTO DOS 20 ANOS DO ECA In: Estatuto da Criança e do Adolescente: conquistas e desafios.1a ed.Recife : Ed. Universitária da UFPE, 2011, p. 25-38.
  • SCHEINVAR, E. Subjetividade Penal, Práticas do Conselho Tutelar e Escola In: XXVIII Congresso Internacional da Associação Latinoamericana de Sociologia, 2011, Recife. Anais do XXVIII Congresso Internacional do ALAS. , 2011. .pdf
  • SCHEINVAR, E., Lemos, Flávia Cristina Silveira, NASCIMENTO, Maria Lívia Do
    Inquietações a respeito do acontecimento risco: crianças e jovens em foco. Revista do Ministério Público do Estado do Pará. , v.I, p.95 - 108, 2010.
  • https://www2.mp.pa.gov.br/sistemas/gcsubsites/upload/43/revista%20min%20publico%20PA_2010_indd_25-01.pdf
  • Intervenção socioanalítica em conselhos tutelares. Rio de Janeiro, Ed. Lamparina, 2010
  • O feitiço da política púbica. Escola, sociedade civil e direitos da criança e do adolescente. Rio de Janeiro, Lamparina, 2009
  • Conselho Tutelar e Estado de [Violação de] Direito. In: FREIRE, Silene de Moraes. (Org.). Direitos Humanos e Questão Social na América Latina. 1a. ed. Rio de Janeiro: Gramma, 2009.
  • Demanda social e crise dos ideais: que lugar para o Judiciário? In: Coimbra, Cecilia; Ayres, Lygia S.M.; Nascimento, Maria Lívia do. (Org.). PIVETES. Encontros entre a psicologia e o judiciário. 1a. ed. Curitiba: Juruá, 2008
  • Inclusão como estratégia de governamentalidade. Revista da Faculdade de Educação (Universidade do Estado de Mato Grosso), v. ano VI, p. 11-27, 2008.
  • A produção da condição de risco como estratégia das políticas de proteção social. In: Silene de Moraes Freire. (Org.). Direitos Humanos. Violência e pobreza na América Latina contemporânea. 1a. ed. Rio de Janeiro: Letras e Imagem, 2007
  • Juventude em “risco social”? Dilemas e perspectivas por entre as pedras das políticas públicas dirigidas aos jovens. Revista Espaço: informativo técnico-científico do INES. No. 27 (jan/jun), Rio de Janeiro, INES, 2007.
  • .PDF
  • Tensões, rupturas e produções na relação entre o conselho tutelar e a escola. In: Estela Scheinvar; Eveline Algebaile. (org.). Conselhos participativos e escola. 1a. Ed. Rio de janeiro: dp&a, 2004
  • Conselhos pariticpativos e escola. Rio de Janeiro, DP&A, 2004
  • Protección: Una forma de reafirmación de la exclusión social. Revista Internacional de Psicologia Social, Puebla, México, v. 1, n. 1, p. 93-104, 2002.
  • A família como dispositivo de privatização do social
  • http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1809-52672006000100006&script=sci_arttext
  • DERECHOS, ¿PARA QUÉ HUMANOS? Control biopolítico y prácticas de derechos humanos
  • .PDF
  • JURIDICIALIZAÇÃO DO COTIDIANO ESCOLAR: atravessamentos da escola com o conselho tutelar
  • .PDF
  • A política conselhista na escola
  • http://www.ufpel.edu.br/fae/caduc/orientacoes.pdf
  • Idade e Proteção: fundamentos legais para a criminalização da criança, do adolescente e da família (pobres)
  • .PDF
  • Anotações para pensar a proteção à criança
  • .PDF
  • El derecho a la educación en Brasil
  • http://foro-latino.org/flape/producciones/coleccion_Flape/04Brasil_Derecho.pdf
  • A escola e a produção da sociedade civil organizada. Reflexões sobre os conselhos a partir do estatuto da criança e do adolescente
  • http://periodicos.proped.pro.br/index.php?journal=revistateias&page=article&op=viewFile&path[]=74&path[]=75’
  • Infância, escola e direito
  • .PDF
  • Quando a escola não se reconhece como parte “do social”
  • .PDF
  • O conselho tutelar como dispositivo de governo
  • .PDF
  • Conselhos tutelares e escola: a individualização de práticas políticas
  • .PDF
  • Biopolítica e juridicialização das práticas de direitos
  • .PDF
  • Controle Social e Gestão da Barbárie
  • .PDF
  • Construindo a pena: processos judicializantes
  • .PDF
  • Avances y límites de la legislacion en vigor para la infancia y la adolescencia en Brasil
  • .PDF
  • As tensões como potência na prática profissional
  • .PDF
  • Les tensions comme outils de professionnalisation : le cas des étudiants psychologues dans une université brésilienne
  • .PDF
  • Infância: discursos de proteção, práticas de exclusão
  • http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-42812005000200007&script=sci_arttext
  • De como as práticas do conselho tutelar vêm se tornando jurisdicionais
  • http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/1150/115013454012.pdf
  • PIVETES - Uma Singular Experimentação.
  • PDF
  • Arquivos da dissidência: os corpos fugidios de crianças e jovens
  • http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752008000100009
  • Aproximações aos jovens do Brasil. Um olhar panorâmico
  • .PDF

Esther Arantes

Esther Arantes

Artigos completos publicados em periódicos

Flávia Cristina

Flávia Cristina Silveira Lemos

Artigos completos publicados em periódicos

Capítulos de livros publicados

  • LEMOS, F. C. S. ; MEDEIROS, L. G. ; GOMES, G. do S. L. ; SILVA, A. L. S. da . A análise documental como instrumento estratégico para Michel Foucault. In: Adelma Pimentel; Roseane Freitas Nicolau; Flávia Cristina Silveira Lemos; Maurício Rodrgues de Souza. (Org.). Itinerários de pesquisas em psicologia. 1 ed. Belém: Amazônia, 2010, v. 1, p. 95-118.

Laura Souza

Laura Souza Fonseca

Projetos

ESTADO DA ARTE SOBRE O TRABALHO INFANTO-JUVENIL NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE

Estudos de tipo ESTADO DA ARTE constituem recorte temporal e geopolítico definido, instrumento de sistematização e análise num determinado campo de conhecimento e/ou numa determinada temática. Visando reconhecer e analisar a produção acadêmica, identificar temáticas e abordagens dominantes e emergentes, lacunas e campos inexplorados abertos à pesquisa futura.  A produção acadêmica sobre o trabalho infanto-juvenil ainda não passou por uma análise desse tipo. Assim, na temporalidade dos anos 1990 (promulgação do ECA) até 2006 e considerando o cadastro das IES no portal do INEP http://www.inep.gov.br, iniciamos a análise de trabalhos de extensão, pesquisa, ensino de graduação, e pós-graduação nas áreas de Saúde, Agrárias, Sociais Aplicadas e Humanas. Os descritores utilizados são (a) trabalho infanto-juvenil, (b) trabalho precoce, (c) trabalho do menor, (d) trabalho infantil, (e) trabalho do adolescente, (f) trabalho do jovem, (g) trabalho e infância, (h) trabalho e adolescência, (i) trabalho e juventude, (j) trabalho de aprendiz e (l) lei do menor aprendiz. As idéias serão sistematizadas quanto a dados quantitativos, principais conceitos/categorias, referencial teórico-metodológico escolhido e empiria. Os procedimentos incluem: (1) ratificar (ou retificar) as áreas pertinentes; (2) estudar as concepções de Estado da Arte nas áreas referidas; (3) (re) compor uma concepção de Estado da Arte para dar conta deste trabalho; (4) quantificar a produção por tipo e área; (5) selecionar o que será objeto de análise pelos resumos; (6) ler e analisar as produções revisadas com o foco no referencial teórico-metodológico, nos procedimentos, nos sujeitos sociais envolvidos, intervenções propostas, impacto possível/efetivado em políticas públicas de corte social; (7) produzir novos resumos e palavras-chaves dos trabalhos analisados; (8) divulgar e discutir os resultados da pesquisa. Já sistematizamos quantitativamente a produção encontrada. E estamos procedendo a análise qualitativa, nessas buscaremos conceitos de trabalho infanto-juvenil, categorias analíticas construídas, referencial teórico-metodológico e empiria.

 

INTERFACES NAS AÇÕES DE PROTEÇÃO INTEGRAL À INFÂNCIA, À ADOLESCÊNCIA E À FAMÍLIA: ESCOLAS, SOCIOEDUCATIVOS E CONSELHOS

Pesquisa cujo piloto foi realizado em 2007, com uma estudante voluntária e contemplada com uma bolsa de Iniciação Científica (BIC/FAPERGS) vigindo a partir de 2008. Nos primeiros seis meses re-organizamos o projeto tendo em vista que os conselheiros tutelares que seriam objeto/objetivo na pesquisa, eleitos no final de 2007, não mantiveram o acordo feito por seus antecessores. Assim, iniciamos a investigação das políticas inseridas na Rede tendo três questões prévias: (1) O que são violações de direitos?; (2) Que direitos são violados naquela política específica? (3) Quais são os encaminhamentos dados para e a partir do Conselho Tutelar? Interessa-nos apreender que lugar ocupa, para a comunidade inserida nesta Rede, a relação trabalho e formação com vistas a constituir e assegurar direitos. Foram realizadas observações amplas em instituições executoras de políticas de educação, assistência social e saúde; tendo em vista a quantidade de instituições recortamos para um primeiro fechamento analítico as instituições que atendem ao infanto-juvenil com creches comunitárias, socioeducativo e trabalho educativo – educação e assistência social. Nestas já realizamos as observações amplas e iniciamos as focadas, que, concluídas, realizaremos as entrevistas semi-estruturadas. E vimos compondo quatro idéias a partir da análise do campo: (A). Apoio socioeducativo como enraizamento do infanto-juvenil(Fonseca, 2009a); (B). Esmaecimento de violações (Fonseca, 2009b); (C). Rede invisível (Guterres, 2009) e (D). Dupla violação de direitos (Trindade, 2009)

 

Textos

Artigos Publicados

Artigos aceitos para publicação

  • FONSECA, L. S. Infância, adolescência, juventude e vida adulta: singularidade de classe na escola e em espaços educativos não escolares. In: Maria Bernadette Castro Rodrigues; Maria Isabel Habckost Dalla Zen. (Org.). Tópicos educacionais I. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2008, v. , p.;

Trabalhos completos publicados em anais de congressos

  • FONSECA, L. S. Interfaces nas Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Uma Rede de Proteção em Porto Alegre, RS. In: XV Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, 2010, UFMG, Belo Horizonte, MG.
  • FONSECA, L. S. Políticas Sociais no Campo da Criança e do Adolescente: rupturas na rede de proteção integral. In: II Seminário Internacional Direitos Humanos, Violência e Pobreza: a situação de crianças e adolescentes na América Latina, 2008, Rio de Janeiro, RJ. Direitos Humanos, Violência e Pobreza. Rio de Janeiro, RJ: Rede Síirius/UERJ, 2008. p. 1-11.;
  • FONSECA, L. S. Trabalho infanto-juvenil entre trabalho e educação In: IV Simpósio Trabalho e Educação Gramsci, Política e Educação, 2008, Belo Horizonte, MG. Gramsci, Política e Educação. Belo Horizonte, MG: UFMG, 2007. p. 1-12.;
  • FONSECA, L. S. O Trabalho Mutilando Vidas Infanto-Juvenis: a fragmentação do conhecimento e ruptura da relação trabalho-educação. In: III Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo A educação para além do capital, 2007, Salvador. III Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo A educação para além do capital. Bauru, SP: UNESP, 2007. v. 01;

Trabalhos apresentados em eventos

  • GUTERRES, Priscila e TRINDADE, Danielli. Interfaces das Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Escola, Socioeducativo e Conselho Tutelar. Trabalho apresentado no Seminário do TRAMSE. PPGEDU/FACED/UFRGS. Porto Alegre (RS), novembro de 2009.
  • GOMES, Martina. O estado da arte do trabalho infanto-juvenil nas instituições de ensino superior da região metropolitana de Porto Alegre/RS. Trabalho apresentado no Seminário do TRAMSE. PPGEDU/FACED/UFRGS. Porto Alegre (RS), novembro de 2009.
  • GUTERRES, Priscila e TRINDADE, Danielli. Interfaces das Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Escola, Socioeducativo e Conselho Tutelar. Trabalho apresentado no I Seminário Tempo Infanto-Juvenil e Rede de Proteção: Trabalho e Formação – FACED/UFRGS. Porto Alegre (RS), agosto de 2009.
  • GOMES, Martina. O estado da arte do trabalho infanto-juvenil nas instituições de ensino superior da região metropolitana de Porto Alegre/RS. Trabalho apresentado no I Seminário Tempo Infanto-Juvenil e Rede de Proteção: Trabalho e Formação – FACED/UFRGS. Porto Alegre (RS), agosto de 2009.
  • GUTERRES, Priscila e TRINDADE, Danielli. Interfaces das Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Escola, Socioeducativo e Conselho Tutelar. Trabalho apresentado no XXI SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/UFRGS. Porto Alegre (RS), outubro de 2009.
  • GOMES, Martina. O estado da arte do trabalho infanto-juvenil nas instituições de ensino superior da região metropolitana de Porto Alegre/RS. Trabalho apresentado no XXI SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/UFRGS. Porto Alegre (RS), outubro de 2009.
  • GOMES, Martina. O estado da arte do trabalho infanto-juvenil nas instituições de ensino superior da região metropolitana de Porto Alegre/RS. Trabalho apresentado no SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/PUCRS. Porto Alegre (RS), 2009.
  • GUTERRES, Priscila. Interfaces das Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Escola, Socioeducativo e Conselho Tutelar. Trabalho apresentado na XVII Jornadas de Jovens Pesquisadores da AUGM. Entre Rios (UY), 2009.
  • GUTERRES, Priscila. Interfaces das Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Escola, Socioeducativo e Conselho Tutelar. Trabalho apresentado no XX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/UFRGS. Porto Alegre (RS), outubro de 2008.
  • GUTERRES, Priscila. Interfaces das Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Escola, Socioeducativo e Conselho Tutelar. Trabalho apresentado no II Seminário Internacional Direitos Humanos, Violência e Pobreza: a situação de crianças e adolescentes na América Latina hoje. Rio de Janeiro (RJ), novembro de 2008.

Maria Lívia

Maria Lívia do Nascimento

Projetos

Abrigo, pobreza e negligência: uma construção subjetiva

A pesquisa tem como fio condutor a problematização de práticas/discursos referentes à produção de famílias negligentes. Dessa forma, visa cartografar as diferentes subjetividades que atravessam as produções acadêmicas e as falas de profissionais trabalhadores de abrigos sobre as temáticas negligência, abrigo e convivência familiar. Realiza-se como parte do conjunto de atividades do grupo PIVETES - Programa de Intervenção Voltado às Engrenagens e Territórios de Exclusão Social. É continuidade de outras pesquisas já realizadas por esse grupo e visa fazer uma análise dos domínios de verdade que engendram os modelos de mãe, de família e de modos de vida hegemônico, buscando pensar a fabricação social e histórica das relações entre pobreza, abrigamento e negligência

 

Textos

  • FONSECA, Tania Mara Galli, NASCIMENTO, Maria Lívia do, MARASCHIN, Cleci
    Rumores discretos de um abecedário de pesquisa In: Pesquisar na diferença: um abecedário. Porto Alegre : Sulinas, 2012, p. 09-12.
  • NASCIMENTO, Maria Lívia do, COIMBRA, Cecilia Maria Bouças
    Implicar In: Pesquisar na diferença: um abecedário. Porto Alegre : Sulinas, 2012, p. 131-133.
  • NASCIMENTO, Maria Lívia do, COIMBRA, Cecilia Maria Bouças
    Sobreimplicar In: Pesquisar na diferença: um abecedário. Porto Alegre : Sulinas, 2012, p. 211-213.
  • NASCIMENTO, Maria Lívia do, LEMOS, Flavia C. S. e SCHEINVAR, Estela A UNESCO e algumas de suas práticas reducionistas e criminalizadoras orientadas à família pobre. In: LEMOS, Flavia C. S e outros (orgs.) Transversalizando no ensino, na pesquisa e na extensão. Curitiba: Editora CRV, 201, 97-106.
  • NASCIMENTO, Maria Lívia do e RODRIGUES, Rafael c. A convergência social/penal na produção e gestão da insegurança social. In: BATISTA, Vera Malaguti (org.) Loic Wacquant e a questão penal no capitalismo neoliberal. Rio de Janeiro: Revan, 2012, 197-204.
  • Intervenção socioanalítica em conselhos tutelares. Rio de Janeiro, Ed. Lamparina, 2010
  • NASCIMENTO, M. L. Les programmes de re-scolarisation au Brésil: émergence et tensions . In: Régis Malet. (Org.). Ecole, médiations et réformes curriculaires - Perspectives internationales. ed. Bruxelas: De Boeck, 2010, v. , p. 149-160.
  • NASCIMENTO, Maria Lívia do; COUTINHO, Ana Paula Cardoso; SÁ, Daniele Amaral. Análises de produções escritas sobre abrigos para crianças e adolescentes. In: Pesquisas e Práticas Psicossociais 5(1), 2010, 104-117.
  • http://www.ufsj.edu.br/revistalapip/revista_volume_5_numero_1.php
  • Maria Lívia do Nascimento, Cecília Coimbra e Lilia Lobo. A invenção do humano como modo de assujeitamento. In: Manoel Mendonça Filho; Maria Teresa Nobre. (Org.). Política e afetividade: narrativas e trajetórias de pesquisa. Salvador/SãoCristovão: EDUFBA/EDUFS, 2009.
  • .PDF
  • Maria Lívia do Nascimento, Cecilia Coimbra e Lygia Ayres (Orgs.). PIVETES: Encontros entre a Psicologia e o Judiciário. Curitiba: Juruá, 2008.
  • Maria Lívia do Nascimento, Cecília Coimbra e Lilia Lobo. Por uma invenção ética para os Direitos Humanos. Psicologia Clínica, v. 20.2, p. 89-102, 2008.
  • http://www.scielo.br/pdf/pc/v20n2/a07v20n2.pdf
  • Maria Lívia do Nascimento, Laila Domich Vicente e Fabiana Lima Cunha, A desqualificação da família pobre como prática de criminalização da pobreza. Revista Psicologia Política, v. 7, n.14, p. 18-32, 2008.
  • http://www.fafich.ufmg.br/~psicopol/seer/ojs/viewarticle.php?id=48&layout=html
  • Maria Lívia do Nascimento, Cecília Coimbra e Lilia Lobo. Informatização da vida e controle da existência. Informática da educação: teoria e prática, v. 11, p. 69-78, 2008.
  • http://www.seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/issue/view/681
  • Maria Lívia do Nascimento e Cecilia Coimbra. Análise de implicações: desafiando nossas práticas de saber/poder.. In: Geisler, A. R. R.; Abrahão, A. L. e Coimbra, C. (Org.). Subjetividade, violência e direitos humanos: produzindo novos dispositivos na formação em saúde. Niterói - RJ: EDUFF, 2008.
  • .PDF
  • Maria Lívia do Nascimento e Cecilia Coimbra. A produção de crianças e jovens perigosos: a quem interessa? In: Direitos Humanos não tem idade CEDECA/São Martinho, 2008.
  • .PDF
  • Maria Lívia do Nascimento, Esther Arantes e Tânia Galli Fonseca (orgs.). Práticas psi: inventando a vida. Niterói: EDUFF, 2007
  • Maria Lívia do Nascimento. Émergence et production d'enfance inégale au Brésil. La Lettre - GRAPE, v. 63, p. 85-93, 2006.
  • Maria Lívia do Nascimento, Juliane Manzine e Fernanda Bocco. Reinventando as práticas psi. Psicologia e Sociedade, v. 18, p. 15-20, 2006.
  • http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0102-71822006000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
  • Maria Lívia do Nascimento, Cecilia Coimbra e Fernanda Bocco . Subvertendo o conceito de adolescência. Arquivos Brasileiros de Psicologia v. 57, p. 02-12, 2006.
  • http://www.psicologia.ufrj.br/abp/
  • Maria Lívia do Nascimento, Daniela Rodrigues, Diego Flores, Fernanda Guimarães. Práticas, implicações e produções da Psicologia no Judiciário. Mnemosine (Rio de Janeiro) v. 1, p. 314-328, 2005.
  • http://www.cliopsyche.cjb.net/mnemo/index.php/mnemo/article/view/138/288
  • Maria Livia do Nascimento (Org.). PIVETES: a produção de infâncias desiguais. Niterói: Intertexto; Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 2002.
  • Maria Lívia do Nascimento e Tiago Drumond Moraes. Da norma ao risco: transformações na produção de subjetividades contemporâneas. Psicologia em Estudos, Maringá, v. 7, n. 1, p. 92-102, 2002.
  • http://www.scielo.br/pdf/pe/v7n1/v7n1a10.pdf
  • Protección: Una forma de reafirmación de la exclusión social. Revista Internacional de Psicologia Social, Puebla, México, v. 1, n. 1, p. 93-104, 2002.
  • Maria Lívia do Nascimento e  Cecilia Coimbra. O Efeito Foucault: desnaturalizando verdades, superando dicotomias. Revista Psicologia Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 17, n. 3, p. 235-238, 2001
  • http://www.scielo.br/pdf/ptp/v17n3/8814.pdf
  • Maria Lívia do Nascimento;Estela Scheinvar As tensões como potência na prática profissional
  • Les tensions comme outils de professionnalisation : le cas des étudiants psychologues dans une université brésilienne (PDF)
  • Infância: discursos de proteção, práticas de exclusão
  • http://pepsic.bvs-psi.org.br/pdf/epp/v5n2/v5n2a07.pdf
  • De como as práticas do conselho tutelar vêm se tornando jurisdicionais
  • http://pepsic.bvs-psi.org.br/pdf/aletheia/n25/n25a12.pdf
  • Maria Lívia do Nascimento;Estela Scheinvar; Lygia Ayres; Cecília Coimbra PIVETES - Uma Singular Experimentação.
  • http://pepsic.bvs-psi.org.br/pdf/epp/v5n2/v5n2a13.pdf
  • Flávia Lemos; Maria Lívia do Nascimento;Estela Scheinvar Arquivos da dissidência: os corpos fugidios de crianças e jovens
  • http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752005000100001&lng=pt&nrm

Rosimeri de Oliveira

Rosimeri de Oliveira Dias

Projetos

2010 - 2011

Formação inventiva de professores e políticas de cogniçao como dispositivos para a criação do conselho escolar do Colégio Estadual Conselheiro Macedo Soares

Este projeto emerge de duas pesquisas, a saber: “Articulando Universidade e a Escola Básica no Leste Fluminense/PRODOCÊNCIA/CAPES” e “Formação inventiva: experiência e políticas cognitivas na formação de professores/FAPERJ”, ambas em curso na FFP/UERJ. Neste contexto, estabelece-se contato com a Escola Pública: Colégio Estadual Conselheiro Macedo Soares (CECMS), localizada no Barreto em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, para pensar coletivamente os princípios de uma formação inventiva de professores e sua articulação com políticas de cognição, conselho escolar, universidade e escola básica. A ideia é dar continuidade às pesquisas sobre formação inventiva de professores, tendo como foco a relação entre políticas cognitivas, formação inventiva de professores e, em particular, a análise das práticas produzidas na oficina de formação inventiva de professores – OFIP – e como estas podem funcionar a favor da criação do Conselho Escolar do CECMS. A pesquisa-intervenção funciona como ferramenta teórico-metodológica da análise. Trata-se de sistematização de pensamentos e práticas ético-estética-política presentes na formação docente. As práticas estéticas e seus efeitos são analisados no contexto das OFIPs e como estas podem intervir nos processos educativos. Levanta-se a hipótese de a prática da formação de professores ter fortalecido o informatarismo no campo da educação e, como efeito da expansão da totalização da informação para o território da formação, ter tornado a formação mais um espaço de relações informacionais do que de conhecimento, de políticas e de invenções. Os eixos de análise e de intervenção são pensados pela interlocução de Francisco Varela, Virgínia Kastrup, Jorge Larrosa, Walter Benjamin, Gilles Deleuze, Felix Guattari e Estela Scheinvar, entre outros. Com eles afirma-se que uma formação inventiva é um ethos, uma atitude cognitiva incorporada nas práticas de formação e que tais práticas podem funcionar a favor dos processos educativos.

2009 - 2010

Articulando Universidade e a Escola Básica no Leste Fluminense: investigando o estágio docente como política de formação inicial de professores

O objetivo deste projeto é analisar as relações entre docência e pesquisa na articulação entre universidade e escola básica, levando em consideração as implicações que o Estágio Supervisionado em articulação com os Laboratórios de Ensino, pode trazer a melhoria das condições na formação de professores e exercício da autonomia no magistério. A perspectiva é a de contribuir para a construção de uma política na formação de professores como um permanente território em movimento, levando em conta a investigação dos modos de estágio docente que ganham relevo quando a discussão é a pesquisa na formação e caminhos possíveis para as mudanças no trabalho e na vida educacional

2009 - 2010

Formação inventiva: experiência e políticas cognitivas na formação de professores

O presente projeto propõe-se a dar continuidade à pesquisa que vem sendo desenvolvida desde 2008 sobre formação inventiva de professores, tendo como foco a relação entre políticas cognitivas, experiência e formação de professores e, em particular, a análise das práticas produzidas na oficina de formação inventiva na FFP/UERJ. Para tanto, pesquisas bibliográficas, bem como depoimentos e debates com professores e alunos em processo de formação, são peças fundamentais. Trata-se de sistematização de pensamentos e práticas presentes na formação docente no Brasil. As práticas e seus efeitos são analisados a partir de levantamento empírico junto às oficinas de formação inventiva na FFP/UERJ e escolas do município de São Gonçalo, no contexto do neoliberalismo e da sociedade de controle, tendo como base teórica idéias apresentadas por Michel Foucault, Gilles Deleuze e Richard Sennett, entre outros. Levanta-se a hipótese de a prática da formação de professores ter fortalecido o informatarismo no campo da educação e, como efeito da expansão da totalização da informação para o território da formação, ter tornado a formação mais um espaço de relações informacionais do que de conhecimento, de políticas e de invenções. O contexto das articulações entre políticas de cognição, experiência e formação de professores são articuladas tendo Francisco Varela, Virgínia Kastrup, Jorge Larrosa, Walter Benjamin como alguns dos autores de referência. Com eles podemos entender que o processo de uma formação inventiva é um ethos, uma atitude cognitiva incorporada nas práticas de formação.

 

Textos

  • Política e Epistemologia: Experiência e Trajetórias de Aprendizagem na Formação de Professores. In: Machado, Adriana Marcondes; Rocha, Marisa Lopes da; Fernandes, Angela Maria. Novos possíveis no encontro da psicologia com a educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
  • Formação Inventiva de professores e políticas de cognição
  • http://www.seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica
  • Formação Inventiva de professores como uma formação que nos move
  • .PDF
  • Entre licenciandos e educantes: caminhos polifônicos numa formação inventiva de professores
  • http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/trabalhos/GT24-5598--Int.pdf
  • Cartografias do Estágio supervisionado I
  • .PDF
  • Formação de Professores e como nos diferenciamos de nós mesmos
  • .PDF