Laura Souza

Projetos

ESTADO DA ARTE SOBRE O TRABALHO INFANTO-JUVENIL NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE

Estudos de tipo ESTADO DA ARTE constituem recorte temporal e geopolítico definido, instrumento de sistematização e análise num determinado campo de conhecimento e/ou numa determinada temática. Visando reconhecer e analisar a produção acadêmica, identificar temáticas e abordagens dominantes e emergentes, lacunas e campos inexplorados abertos à pesquisa futura.  A produção acadêmica sobre o trabalho infanto-juvenil ainda não passou por uma análise desse tipo. Assim, na temporalidade dos anos 1990 (promulgação do ECA) até 2006 e considerando o cadastro das IES no portal do INEP http://www.inep.gov.br, iniciamos a análise de trabalhos de extensão, pesquisa, ensino de graduação, e pós-graduação nas áreas de Saúde, Agrárias, Sociais Aplicadas e Humanas. Os descritores utilizados são (a) trabalho infanto-juvenil, (b) trabalho precoce, (c) trabalho do menor, (d) trabalho infantil, (e) trabalho do adolescente, (f) trabalho do jovem, (g) trabalho e infância, (h) trabalho e adolescência, (i) trabalho e juventude, (j) trabalho de aprendiz e (l) lei do menor aprendiz. As idéias serão sistematizadas quanto a dados quantitativos, principais conceitos/categorias, referencial teórico-metodológico escolhido e empiria. Os procedimentos incluem: (1) ratificar (ou retificar) as áreas pertinentes; (2) estudar as concepções de Estado da Arte nas áreas referidas; (3) (re) compor uma concepção de Estado da Arte para dar conta deste trabalho; (4) quantificar a produção por tipo e área; (5) selecionar o que será objeto de análise pelos resumos; (6) ler e analisar as produções revisadas com o foco no referencial teórico-metodológico, nos procedimentos, nos sujeitos sociais envolvidos, intervenções propostas, impacto possível/efetivado em políticas públicas de corte social; (7) produzir novos resumos e palavras-chaves dos trabalhos analisados; (8) divulgar e discutir os resultados da pesquisa. Já sistematizamos quantitativamente a produção encontrada. E estamos procedendo a análise qualitativa, nessas buscaremos conceitos de trabalho infanto-juvenil, categorias analíticas construídas, referencial teórico-metodológico e empiria.

 

INTERFACES NAS AÇÕES DE PROTEÇÃO INTEGRAL À INFÂNCIA, À ADOLESCÊNCIA E À FAMÍLIA: ESCOLAS, SOCIOEDUCATIVOS E CONSELHOS

Pesquisa cujo piloto foi realizado em 2007, com uma estudante voluntária e contemplada com uma bolsa de Iniciação Científica (BIC/FAPERGS) vigindo a partir de 2008. Nos primeiros seis meses re-organizamos o projeto tendo em vista que os conselheiros tutelares que seriam objeto/objetivo na pesquisa, eleitos no final de 2007, não mantiveram o acordo feito por seus antecessores. Assim, iniciamos a investigação das políticas inseridas na Rede tendo três questões prévias: (1) O que são violações de direitos?; (2) Que direitos são violados naquela política específica? (3) Quais são os encaminhamentos dados para e a partir do Conselho Tutelar? Interessa-nos apreender que lugar ocupa, para a comunidade inserida nesta Rede, a relação trabalho e formação com vistas a constituir e assegurar direitos. Foram realizadas observações amplas em instituições executoras de políticas de educação, assistência social e saúde; tendo em vista a quantidade de instituições recortamos para um primeiro fechamento analítico as instituições que atendem ao infanto-juvenil com creches comunitárias, socioeducativo e trabalho educativo – educação e assistência social. Nestas já realizamos as observações amplas e iniciamos as focadas, que, concluídas, realizaremos as entrevistas semi-estruturadas. E vimos compondo quatro idéias a partir da análise do campo: (A). Apoio socioeducativo como enraizamento do infanto-juvenil(Fonseca, 2009a); (B). Esmaecimento de violações (Fonseca, 2009b); (C). Rede invisível (Guterres, 2009) e (D). Dupla violação de direitos (Trindade, 2009)

 

Artigos Publicados

http://www.uff.br/trabalhonecessario/index.htm

    • FONSECA, L. S. EJA: lutas e conquistas! – a luta continua: formação de professores em EJA. REVEJ@ (Online) v. 2, 11-18, 2008.

http://www.reveja.com.br/

Artigos aceitos para publicação

  • FONSECA, L. S. Infância, adolescência, juventude e vida adulta: singularidade de classe na escola e em espaços educativos não escolares. In: Maria Bernadette Castro Rodrigues; Maria Isabel Habckost Dalla Zen. (Org.). Tópicos educacionais I. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2008, v. , p.;

Trabalhos completos publicados em anais de congressos

  • FONSECA, L. S. Interfaces nas Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Uma Rede de Proteção em Porto Alegre, RS. In: XV Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, 2010, UFMG, Belo Horizonte, MG.
  • FONSECA, L. S. Políticas Sociais no Campo da Criança e do Adolescente: rupturas na rede de proteção integral. In: II Seminário Internacional Direitos Humanos, Violência e Pobreza: a situação de crianças e adolescentes na América Latina, 2008, Rio de Janeiro, RJ. Direitos Humanos, Violência e Pobreza. Rio de Janeiro, RJ: Rede Síirius/UERJ, 2008. p. 1-11.;
  • FONSECA, L. S. Trabalho infanto-juvenil entre trabalho e educação In: IV Simpósio Trabalho e Educação Gramsci, Política e Educação, 2008, Belo Horizonte, MG. Gramsci, Política e Educação. Belo Horizonte, MG: UFMG, 2007. p. 1-12.;
  • FONSECA, L. S. O Trabalho Mutilando Vidas Infanto-Juvenis: a fragmentação do conhecimento e ruptura da relação trabalho-educação. In: III Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo A educação para além do capital, 2007, Salvador. III Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo A educação para além do capital. Bauru, SP: UNESP, 2007. v. 01;

Trabalhos apresentados em eventos

  • GUTERRES, Priscila e TRINDADE, Danielli. Interfaces das Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Escola, Socioeducativo e Conselho Tutelar. Trabalho apresentado no Seminário do TRAMSE. PPGEDU/FACED/UFRGS. Porto Alegre (RS), novembro de 2009.
  • GOMES, Martina. O estado da arte do trabalho infanto-juvenil nas instituições de ensino superior da região metropolitana de Porto Alegre/RS. Trabalho apresentado no Seminário do TRAMSE. PPGEDU/FACED/UFRGS. Porto Alegre (RS), novembro de 2009.
  • GUTERRES, Priscila e TRINDADE, Danielli. Interfaces das Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Escola, Socioeducativo e Conselho Tutelar. Trabalho apresentado no I Seminário Tempo Infanto-Juvenil e Rede de Proteção: Trabalho e Formação – FACED/UFRGS. Porto Alegre (RS), agosto de 2009.
  • GOMES, Martina. O estado da arte do trabalho infanto-juvenil nas instituições de ensino superior da região metropolitana de Porto Alegre/RS. Trabalho apresentado no I Seminário Tempo Infanto-Juvenil e Rede de Proteção: Trabalho e Formação – FACED/UFRGS. Porto Alegre (RS), agosto de 2009.
  • GUTERRES, Priscila e TRINDADE, Danielli. Interfaces das Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Escola, Socioeducativo e Conselho Tutelar. Trabalho apresentado no XXI SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/UFRGS. Porto Alegre (RS), outubro de 2009.
  • GOMES, Martina. O estado da arte do trabalho infanto-juvenil nas instituições de ensino superior da região metropolitana de Porto Alegre/RS. Trabalho apresentado no XXI SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/UFRGS. Porto Alegre (RS), outubro de 2009.
  • GOMES, Martina. O estado da arte do trabalho infanto-juvenil nas instituições de ensino superior da região metropolitana de Porto Alegre/RS. Trabalho apresentado no SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/PUCRS. Porto Alegre (RS), 2009.
  • GUTERRES, Priscila. Interfaces das Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Escola, Socioeducativo e Conselho Tutelar. Trabalho apresentado na XVII Jornadas de Jovens Pesquisadores da AUGM. Entre Rios (UY), 2009.
  • GUTERRES, Priscila. Interfaces das Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Escola, Socioeducativo e Conselho Tutelar. Trabalho apresentado no XX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/UFRGS. Porto Alegre (RS), outubro de 2008.
  • GUTERRES, Priscila. Interfaces das Ações de Proteção Integral à Infância, à Adolescência e à Família: Escola, Socioeducativo e Conselho Tutelar. Trabalho apresentado no II Seminário Internacional Direitos Humanos, Violência e Pobreza: a situação de crianças e adolescentes na América Latina hoje. Rio de Janeiro (RJ), novembro de 2008.